Colheita de milho terá início em dez dias
19/06/2012 13:34:23



Com a aproximação do inicio da colheita da 2ª safra de milho na região de Dourados aumenta o otimismo e a expectativa de uma safrinha cheia, com produtividade acima da média. O clima tem sido o principal aliado das lavouras e, como está tudo transcorrendo dentro da normalidade, dentro de dez dias os produtores começam a colher das primeiras áreas.

De acordo com a assistência técnica, ainda em junho de 5 a 10% da área de milho estarão colhidos, com os trabalhos atingindo as lavouras plantadas na segunda quinzena de fevereiro. E ao redor de dez de julho, todas as colhedoras estarão nos campos devendo ser confirmada uma safra recorde do grão.

Junho foi um mês de poucas chuvas. Apenas 18,6 milímetros, mas o clima ameno – até com ameaça de geada, evitou a evaporação da umidade do solo. Mas a partir de hoje, as previsões meteorológicas são de tempo chuvoso na região Grande Dourados com o índice pluviométrico variando e 30 a 40 milímetros.

Essa quantidade de chuva seria suficiente para melhorar a maturação final do milho, já que não há previsão de frio. As lavouras estão em diversas fases, a maioria em “milho verde” e outras já secando. “Se nada de especial acontecer a colheita vai começar logo, com o pico ocorrendo em julho, quando é possível encerrar os trabalhos da safra de inverno”, explicou ontem o engenheiro agrônomo Sérgio Luiz Miranda.

Somente em Dourados a área é recorde do milho safrinha -- 120 mil hectares, que deverão render perto de 600 mil toneladas, diante do quadro climático favorável.

Aliada a boa produção, está o preço do grão. Mesmo com a chegada da colheita, os produtores apostam na demanda para manter as cotações em níveis razoáveis. Ontem em Dourados, a asca foi negociada a R$ 19, no disponível. Em Mato Grosso, por exemplo, onde está sendo colhida outra super safra o produto vale R$ 13, enquanto o preço mínimo do governo é de R$ 12,60. E o mercado daquele Estado já trabalha com possibilidade de cotação do milho a R$ 10, para um custo de produção de R$ 15. Em Dourados, as projeções indicam R$ 17 a saca em agosto.

Fonte: Correio do Estado, 19 de junho

 

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