Estiagem prejudica agricultura no Estado
4/5/2009 13:07:18



Ainda não há previsão exata de quando a estiagem que vem assolando o Paraná deve acabar. No entanto, o que o Instituto Tecnológico Simepar prevê é que o tempo seco e a baixa umidade devem permanecer pelo menos até sexta-feira. Mesmo após esse período, há poucas chances de chuvas pelo Estado, uma vez que a frente fria que vai se aproximar no final de semana é considerada fraca.

Os efeitos dessa estiagem já atrapalham a agricultura paranaense. Segundo a engenheira agrônoma do Departamento de Economia Rural (Deral), ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Margorete Demarchi, o Paraná deve enfrentar perdas principalmente na segunda safra de milho e de feijão.

Demarchi informa que a redução no potencial de produção do milho passou de 6,33 milhões de toneladas para 5,78 milhões de toneladas, queda de aproximadamente 9%. No caso do feijão, a redução é ainda maior. As 441 mil toneladas previstas inicialmente passaram a 386 mil, queda de 13%.

Região Oeste

De acordo com engenheiros agrônomos e técnicos ainda não é possível fazer uma analise concreta das perdas que a estiagem irá ocasionar na região. A previsão é que o fenômeno La Niña continue durante o ano de 2009, dificultando a entrada de frentes que trazem chuva a região.

Seguro e financiamento agrícola

Como as previsões não são animadoras para 2009, os gerentes das unidades da Copacol da região alertam aos produtores sobre a necessidade dos agricultores financiarem suas lavouras. O agricultor terá como vantagem que cobertura do Proagro ou seguro e renegociar suas dividas. Caso não faça o financiamento o produtor pode colocar em risco os recursos próprios, dificuldade de renegociação e alta exposição ao risco climático.

De acordo com Vilmar Vicente Babinski, gerente da unidade da Copacol de Jesuítas, para realizar o financiamento é preciso ter conta bancária no Sicredi ou Banco do Brasil e estar munido com documentação própria e resgatada. Para os arrendatários é necessário um contrato de arrendamento, mais uma carta de anuência (o proprietário dono do imóvel abre mão da produção do imóvel financiado em favor do banco). Todos os financiamentos estão abertos antes do período de plantio. O próximo será para as culturas de inverno, que são: Trigo, milho e soja. Maiores informações podem ser obtidas com técnicos ou engenheiros agrônomos.

Fonte: Jornal Integração, 2 de maio

 

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