20/10/2005 11:19:03
A tecnologia social das barraginhas, coordenada pelo engenheiro agrônomo Luciano Cordoval de Barros, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), é uma das cinco finalistas do 4º Prêmio Furnas - Ouro Azul. O prêmio é uma iniciativa dos jornais Estado de Minas, Correio Braziliense, Jornal do Commercio e Furnas Centrais Elétricas e será entregue na noite desta sexta-feira, 21, na sede do jornal Estado de Minas, em Belo Horizonte-MG. Os cinco projetos finalistas na edição deste ano serão tema de reportagens de caderno especial do jornal Estado de Minas, que circula no próximo dia 31.
A iniciativa elenca projetos que visam a recuperação e a conservação da riqueza hídrica em benefício das gerações atuais e futuras e é dividida em três categorias: "estudante" (nível médio técnico e superior), "comunidade" e "empresa". O sistema "Barraginha: Projeto Ambiental para Inclusão Social", concorre na modalidade "empresa" junto com outros quatro projetos, de instituições do Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Entre Rios de Minas-MG.
De acordo com Luciano Cordoval, coordenador dos trabalhos, a expectativa de que o projeto seja reconhecido entre os primeiros é grande. "A tecnologia é muito competitiva e já recebeu diversos prêmios pelo seu apelo social e ambiental", descreve. Na edição de 2004 outra tecnologia coordenada pelo agrônomo ficou entre os projetos finalistas: o lago lonado, técnica que permite armazenar água livre de infiltrações após seu bombeamento e a conseqüente distribuição para outros locais.
CONHEÇA AS BARRAGINHAS - As barraginhas são mini-açudes que têm como objetivo captar as águas das chuvas, evitando o escoamento superficial e amenizando os problemas como erosão do solo, assoreamento e enchentes. Outra vantagem da tecnologia, recomendada especialmente para a recuperação de áreas degradadas, é a elevação do nível de água do lençol freático, tornando mais úmidas regiões de baixada e provocando o enriquecimento de mananciais. Outro aspecto positivo é ainda a revitalização de córregos e rios e o surgimento de minas e nascentes. A conseqüência é a amenização das estiagens e o favorecimento do plantio de lavouras, hortas e pomares. A técnica é milenar nas regiões desérticas e vem sendo aperfeiçoada pela Embrapa Milho e Sorgo, Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Jornalista responsável: Guilherme Ferreira Viana (MTb/MG 06566 JP)
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)
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