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Planejamento correto, escolha das melhores alternativas técnicas e econômicas e decisão pela que se ajusta melhor à sua própria situação: essas são as três regras básicas e fundamentais que o produtor rural deve levar em conta para conseguir o máximo aproveitamento da integração lavoura-pecuária. Cada caso é específico e, portanto, nem sempre o que é ótimo para uma propriedade é bom para outra.
A integração lavoura-pecuária é definida pelo pesquisador Ramon Costa Alvarenga, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), como "diversificação, rotação, consorciação ou sucessão das atividades agrícolas e pecuárias dentro da propriedade rural, de forma harmônica, constituindo um mesmo sistema, de tal maneira que há benefícios para ambas".
Nesse conceito, a soja, o arroz, o milho e o sorgo são as culturas mais utilizadas no sistema. As duas últimas se destacam devido ao potencial que apresentam em qualquer tamanho de propriedade rural e por serem mais vantajosas que a soja e o arroz quando plantadas em consórcio lavoura-pasto. Ramon considera o milho e o sorgo estratégicos, pois atendem tanto à produção de grãos como à de forragem, e lembra que a tendência de redução no espaçamento tem favorecido as duas culturas, especialmente na integração lavoura-pecuária.
Haverá, durante o XXVI Congresso Nacional de Milho e Sorgo (informações no final do texto), uma mesa redonda que debaterá a integração lavoura-pecuária. Serão palestrantes, além do pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo, os pesquisadores Djalma Martinhão Gomes de Sousa - da Embrapa Cerrados (Planaltina-DF) - e Tarcísio Cobucci - da Embrapa Arroz e Feijão (Santo Antônio de Goiás-GO).
Mesa redonda "Integração lavoura-pecuária"
Data e horário: terça-feira, 29/8, das 10:30h às 12:30h
Local: GranDarrell Hotel (Rua Espírito Santo, 901, Centro, Belo Horizonte-MG)
Evento: XXVI Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG): www.cnpms.embrapa.br
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