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Apesar de ainda estarem em fase inicial, as pesquisas com milho orgânico no Brasil são promissoras. A utilização de metodologias participativas, com a troca de experiências entre pesquisadores, extensionistas e produtores rurais, deve se tornar uma alternativa eficaz para essa evolução. Conseqüentemente, poderá acontecer no país, nos próximos anos, um aumento da produção de milho seguindo os princípios da agroecologia.
Mesmo a definição de agricultura orgânica ainda não é unanimidade. Mas questões como manejo sustentável da propriedade, preservação ambiental, qualidade de vida do homem, conservação dos recursos naturais e não-utilização de agrotóxicos são consideradas fundamentais nesse tipo de sistema.
A importância do milho no Brasil é mais do que econômica. Além de ser usado desde na alimentação animal até na indústria de alta tecnologia, a cultura possui forte aspecto social, pois grande parte dos produtores não é altamente tecnificada, não tem grandes extensões de terra e dependem dessa produção para o sustento de suas famílias.
Para falar mais da importância da produção do milho orgânico para a agricultura familiar, o pesquisador José Carlos Cruz, da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG), participará de mesa redonda durante o XXVI Congresso Nacional de Milho e Sorgo (informações no final do texto). Estão programadas ainda as presenças de Rogério Dias e Roberto Mattar, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e de Jean Pierre Medads, do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Mesa redonda "Milho e agricultura orgânica"
Data e horário: quarta-feira, 30/8, das 10:30h às 12:30h
Local: GranDarrell Hotel (Rua Espírito Santo, 901, Centro, Belo Horizonte-MG)
Evento: XXVI Congresso Nacional de Milho e Sorgo
Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG): www.cnpms.embrapa.br
Área de Comunicação Empresarial (ACE)
Jornalistas: Guilherme Viana e Clenio Araujo
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