Na terça e quarta-feira desta semana, dias 15 e 16, será realizado no Nia (Núcleo de Informação para o Agronegócio) da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) o 1º Encontro Técnico de Avaliação e Planejamento do Programa Nacional Banco Comunitário de Sementes de Adubos Verdes. Este programa tem sua origem no Programa de Desenvolvimento da Agricultura Orgânica do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) e visa estimular o uso de espécies de adubos verdes entre agricultores familiares orgânicos ou em processo de transição agroecológica.

Através de um banco de sementes, os agricultores terão maior independência quanto à utilização de insumos externos. Assim, o objetivo é estimular o intercâmbio, a criação e a ampliação de bancos comunitários com sementes de adubos verdes.

A gestão do Programa Nacional Bancos de Sementes de Adubos Verdes, em Minas Gerais, ficará a cargo da Comissão da Produção Orgânica, composta por representantes da Embrapa Milho e Sorgo, da Epamig, da Emater-MG e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Estado de Minas Gerais. A equipe da Embrapa Milho e Sorgo é composta pelos pesquisadores Dea Alécia Martins Netto, José Aloísio Alves Moreira, José Carlos Cruz e Walter José Rodrigues Matrangolo.

Benefícios do adubo verde

O plantio de leguminosas como a crotalaria, a mucuna e o feijão guandu contribui para a conservação do solo, pois minimiza os efeitos da erosão e promove sua descompactação, estruturação e aeração. Além disso, aumenta o teor de matéria orgânica, contribui para maior disponibilidade de nitrogênio no solo e reduz a incidência de vegetação espontânea e de infestação de pragas nas culturas de interesse econômico, como o milho por exemplo, contribuindo para o equilíbrio ecológico dos ecossistemas.

Mônica de Castro
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