12/12/2011 09:34:16
Fortalecer a adoção de sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta em todas as regiões do Brasil. Esse é o objetivo da Rede de Fomento da integração Lavoura-Pecuária-Floresta – Rede de Fomento iLPF, formalizada no último dia 6 de dezembro, em cerimônia realizada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa, em Brasília.
A iniciativa é coordenada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, em parceria com o Banco do Brasil, Bunge, John Deere, Cocamar e Syngenta e prevê o investimento de R$ 2,5 milhões ao longo de cinco anos para o fomento da tecnologia junto aos produtores.
O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, participou da cerimônia de assinatura da parceria e destacou a importância produção e da pesquisa agropecuária brasileira no contexto mundial. Para ele, o Brasil não pode abrir desse papel de liderança e isso será feito por meio da adoção de tecnologia pelos produtores.
Para o diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes, o sistema é o futuro da agricultura brasileira. “A integração lavoura-pecuária-floresta será a terceira revolução verde brasileira. Sem derrubar um pé de árvore, a gente pode duplicar a produção de grãos e carnes do nosso País”, afirmou. Ele também destacou a inovação da gestão do projeto, realizado por meio de uma parceria público-privada. “É a forma que nós temos de beneficiar aqueles para quem estamos trabalhando, que são os produtores.”
Segundo o diretor da John Deere no Brasil, Paulo Herrmann, a demanda mundial por alimentos tente a crescer e a produção deve garantir a oferta, mas com a preservação dos recursos naturais. “O programa ILPF é uma tecnologia pronta, mas existe um vazio entre a pesquisa e a utilização efetiva no campo. Nesse sentido foi proposto o trabalho conjunto para acelerar a difusão desse conhecimento.”
De acordo com o pesquisador Luiz Carlos Balbino, da Embrapa Transferência de Tecnologia (Brasília-DF), a integração lavoura-pecuária-floresta, que foi desenvolvida por toda a rede de pesquisa agropecuária brasileira, pode ser utilizada em pequenas, médias e grandes propriedades.
Segundo ele, a estratégia da Rede de Fomento iLPF para difundir a tecnologia será a criação de Unidades de Referência Tecnológica em todas as regiões. “A Transferência de Tecnologia se dará em todos os biomas brasileiros. Teremos tem unidades de referência no Nordeste, no Cerrado, no Sul do Brasil e até a Amazônia.”
Texto: Marcos Esteves – 4505/14/45/DF
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