13/03/2014 10:11:13
Nestas quinta (13 de março) e sexta (14), estão na Embrapa Milho e Sorgo dois representantes da Emater-RS / Ascar. No Rio Grande do Sul, será construída uma biofábrica para produção de Trichogramma a ser aplicado em lavouras de milho. Em Sete Lagoas, os técnicos da Emater gaúcha vão conhecer o funcionamento de uma biofábrica e o módulo (tamanho físico e processos necessários para o bom andamento dos trabalhos) considerado adequado. É a forma como se operacionaliza uma biofábrica, segundo o pesquisador da Embrapa Milho e Sorgo Ivan Cruz, que acompanha os representantes da instituição gaúcha.
No ano passado, foi assinado um termo de cooperação entre a Embrapa Milho e Sorgo e a Emater-RS / Ascar. A ideia é que, através de ações viabilizadas por essa cooperação, o MIP (Manejo Integrado de Pragas) seja cada vez mais praticado em lavouras gaúchas. Ivan realizou diversas capacitações técnicas sobre o assunto no estado.
Um resultado efetivo da parceria, de acordo com Alencar Rugeri, assistente técnico estadual da instituição gaúcha, foi o uso, na última safra, do MIP em 9.000 hectares de 98 municípios gaúchos. Dessa área, em 6.000 hectares em que havia danos econômicos foi preciso liberar o Trichogramma (comprado fora do Rio Grande do Sul) e, nos demais 3.000 hectares, não houve necessidade.
Com o bom andamento dos trabalhos, o governo gaúcho decidiu construir a biofábrica em Montenegro, município que fica na região metropolitana de Porto Alegre. A expectativa é de funcionamento para a próxima safra. Dessa maneira, deverá ficar mais fácil a utilização de Trichogramma, o que ajudaria a expandir o projeto de aplicação do MIP em lavouras gaúchas de milho. Sandro Fiedler, que também é da Emater-RS / Ascar, deverá ser o responsável pela biofábrica gaúcha.
Clenio Araujo (6279/MG)
Jornalista da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG)
Contatos: clenio.araujo@embrapa.br / (31) 3027-1223 / (31) 9974-3282